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VITRINE CIENTÍFICA





         KIT PARA DOSAGEM DE ADA

         ADENOSINA DEAMINASE



                enzima Adenosina Deaminase (ADA) é uma enzima   uma solução de hipoclorito. Em seguida, a solução resultante
                envolvida no metabolismo das purinas e existente   deve ser aquecida por 30 minutos a 37°C. A leitura do índice de
                em
         A  grande quantidade em linfócitos e monócitos ati-  amônia liberada pela ação da ADA é realizada através de um
         vados, sobretudo linfócitos - T Helper. Esta enzima promove a   espectrofotômetro em um comprimento de onda de 620 nm.
         deaminação da adenosina para inosina e da deoxiadenosina   O  kit  para  Dosagem  de  Adenosina  Deaminase  (ADA)
         para deoxiinosina.                               EBRAM é testado e aprovado pelos principais laboratórios de
                                                          apoio e de referência do estado de São Paulo, possui um méto-
                                                          do totalmente automatizado, que permite a dosagem do ADA
                                                          em qualquer analisador bioquímico, trazendo rapidez, tranqui-
                                                          lidade e precisão nos resultados liberados pelos laboratórios.


                                                          CARACTERÍSTICAS DO REAGENTE:
          Adenosina              Inosina (desaminação     › Método: Enzimático
                                 no topo da figura)       › Estabilidade on-Board: 4 semanas.
            A primeira descrição dessa enzima para uso em diagnóstico   › Tipo de amostra: Soro, plasma, líquido pleural ou líquor
          foi em 1970 em pacientes com câncer de pulmão. Mas só em 1978   › Volume amostra: 5µ
          que foi descrito o uso da adenosina deaminase no diagnóstico de   › Precisão: intraensaio de corrida < 2 CV%, interensaio
          tuberculose. A atividade de ADA elevada no soro também foi ob-    de corrida < 5 CV%.
          servada em pacientes com hepatites agudas, fibroses hepáticas
          alcoólico, hepatites ativas crônicas, cirrose, hepatites viral e he-  VANTAGENS:
          patoma, mas a principal aplicação da dosagem desta enzima é   › Formulação completamente líquida  e estável.
          para o diagnóstico da tuberculose (altos níveis de ADA têm sido   › Altamente específico para ADA e não há reações detectáveis
          encontrados nos líquidos pleural, pericárdio, ascítico e líquor     com outros nucleosídeos.
          como formas extrapulmonares da tuberculose).    › O ensaio não é afetado por soro bilirrubina até
            Atualmente, o método utilizado pelos laboratórios para do-    30mg/dL, hemoglobina até 200mg/ dL, triglicérides até
          sagem do ADA é manual, trabalhoso e consequentemente sem     750mg/ dL e ácido ascórbico até 4 mg/ dL.
          muita precisão. Foi descrito por Giusti como: depois de centri-  › Excelente precisão com CV’s de menos que 5%.
          fugada a amostra, 25 mL do sobrenadante do líquido pleural   › Linearidade 200 U/L.
          devem ser colocados em um tubo de ensaio e acrescentados   › Recuperação média de 99,7%.
          500 mL de  uma solução com adenosina. A mistura  deve ser   › Calibração pode ser executada por um calibrador ou fator-K.
          aquecida por 60 minutos a 37°C e a reação deve ser interrompi-  › Executável em analisadores automatizados.
          da com o acréscimo de uma solução de fenol e nitroprussiato e   › Controles baixo e alto, com níveis específicos para
                                                            controlar valores em líquor.

                                                          REFERÊNCIAS
                                                          1. GIUSTI, G. Adenosine deaminase. In: Bergmeyer HU Ed. Methods
                                                          of enzymatic analysis. Academic Press, New York, NY; 1092-9, 1974.
                                                          2. KOBAYASHI, F. et al. Adenosine deaminase isoenzymes in liver
                                                          disease. Am. J. Gastroenterol, 88: 266-271,1993.
                                                          3. KALLKAN, A. et al. Adenosine deaminase and guanosine deaminase
                                                          activities in sera of patients with viral hepatitis. Mem Inst. Oswaldo
                                                          Cruz 94(3) 383-386,1999.
                                                          4. KAISEMANN, Morrys Casagrande et al. Pleural fluid adenosine
         FOTO: DIVULGAÇÃO/EBRAM                           J. Bras. Pneumol.,  São Paulo,  v. 30,  n. 6, 2004.
                                                          deaminase detection for the diagnosis of pleural tuberculosis.







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