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FIGURA 2 Conceito definido e utilizado pela equipe do Projeto te, aberta: as próprias equipes decidiram quem deveria receber
Jaleco de Ouro para construir um modelo de reconhecimento o reconhecimento. Mais do que isso, essas histórias exemplifi-
simples, equilibrado e colaborativo.
cavam comportamentos que positivamente impactaram nos-
sa cultura e geraram valor para nossas equipes e pacientes. A
Figura 3 resume brevemente a trajetória do projeto. A frase
escolhida que melhor traduziu o propósito comum da equipe
de Análises Clínicas foi: “Amor por cuidar de pessoas com ex-
celência, em busca do extraordinário”.
RESULTADOS E COMEMORAÇÕES
O Jaleco de Ouro capturou 83 histórias que foram inscri-
tas na plataforma ao longo de 3 meses. Dessas, 35 finalistas
foram divulgadas para votação coletiva. Sete histórias foram
premiadas, sendo que cada estado teve uma história vence-
dora. Da inscrição à premiação, o propósito comum foi o nor-
teador das histórias.
O ato de contar histórias faz parte da nossa existência em
sociedade; exemplos, lições e modelos são perpetuados por
meio de personagens e situações, desde nossa infância. Não
seria diferente para a cultura organizacional e o aprendizado
presentantes. Como última etapa, compartilhamos as suges-
tões finais resultantes dos workshops com todos colaboradores
FIGURA 3 Atividades envolvidas na jornada de construção
de Análises Clínicas, para votação. Graficamente, essa sequên- coletiva do Projeto Jaleco de Ouro representando suas
cia de 3 passos remonta a figura de uma ampulheta (Figura 2). principais etapas.
Finalizadas as etapas que permitiram definir o propósito
comum e os critérios de reconhecimento, o programa foi ofi-
cialmente lançado com vários incentivos para os colabora-
dores submeterem ao programa histórias extraordinárias
protagonizadas por eles próprios ou por colegas das áreas em
que atuam, e que exemplificassem amor pelos pacientes, ex-
celência técnica e inovação.
O formulário de inscrição dessas histórias foi customiza-
do para respeitar os critérios definidos pelos próprios colabo-
radores. Foram acrescentadas perguntas para apoiar a men-
suração do impacto daquela história: qual a história
extraordinária? ‘ela é extraordinária para sua equipe?’ (setor
técnico, colegas e empresa, ou setor de saúde como um todo).
Também perguntamos quem foi a pessoa que mais contri-
buiu para o extraordinário acontecer. Coletivamente, essas
perguntas permitiram a construção de um livro de histórias
onde os próprios colegas citavam os protagonistas das ações,
reforçando o ciclo de reconhecimento.
Após a coleta das histórias, novamente a ampulheta foi
utilizada para a seleção de finalistas (5 histórias/categoria).
Uma comissão avaliadora composta por membros de diferen-
tes áreas da companhia foi convidada a ler essa coletânea e a
debater os impactos de cada história, indicando os casos de
destaque para a votação final. A última votação foi, novamen-