Page 100 - L&H_ED 241_DIGITAL

ARTIGO CIENTÍFICO GESTÃO LABORATORIAL

gração entre os sistemas. Itens estes que deveriam ser balhos com o intuito de acompanhar as mudanças que
contemplados para o aprimoramento institucional dos vêm ocorrendo na gestão do sistema de saúde do Brasil.
sistemas de informação, favorecendo o uso mais efetivo Aspectos como nível de renda dos gestores, capacitação
dos indicadores de saúde (LIMA, ANTUNES, SILVA, 2013). em gestão, prevalência de mulheres nos cargos de gestão,
Sugere-se que mais ações de capacitação de todos os análise da renda em função do gênero nas funções de
envolvidos no cuidado e maior estratégia do trabalho se- gestão, dentre outros, podem ser avaliados para que te-
jam implementados na gestão de pessoas, trazendo bene- nhamos mais clareza sobre o perfil desses profissionais.
fícios como: maior autonomia no trabalho da equipe, en- A partir desse perfil é possível planejar de forma mais efi-
volvimento de todos nos processos de melhorias propostas; ciente formas de melhor selecionar as pessoas que irão
valorização, reconhecimento e recompensa; além de maior atuar na gestão da APS dentro das RAS, o que contribui,
integralização dos níveis, sendo estabelecidos processos dentre outras medidas, para a integralidade do atendi-
de comunicação clara e processo de feedback para que seja mento aos usuários.
possível alcançar a acreditação na RAS.
Quanto às pesquisas relacionadas à observação do Contato:
perfil dos gestores de saúde nas RAS, sugere-se mais tra- Max Roberto Batista Araújo • max_barau@hotmail.com

REFERÊNCIAS

1. BARATA, Rita Barradas. Como e por que as 10. LIMA, Keler Wertz Schender de; ANTUNES, 18. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.
desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio José Leopoldo Ferreira; SILVA, Zilda Pereira Guia para a documentação e partilha das
de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. Temas em Saúde da. Percepção dos gestores sobre o uso de “melhores práticas” em programas
Collection. 120 p. ISBN 978-85-7541-391-3. indicadores nos serviços de saúde. Saúde Soc. de saúde. Ruanda: Escritório Regional
[online], 2015, v. 24, n.1, pp.61-71. ISSN 0104-1290. Africano Brazzaville/OMS, 2008.
2. BRASIL, Ministério da Saúde – MS. Secretaria de
Atenção à Saúde – SAS. Diretoria de Articulação 11. MACHADO, L. A. O papel do administrador 19. OUVERNEY, A.M.; NORONHA, J.C.
de Redes de Atenção à Saúde – DARA. Redes hospitalar: estudo nas unidades de Modelos de organização e gestão da atenção
Regionalizadas de Atenção à Saúde: contexto, Saúde das Secretárias de Estado de Segurança à saúde: redes locais, regionais e
premissas, diretrizes gerais, agenda tripartite Pública da região Centro-Oeste. 2011. 129 nacionais. In Fundação Oswaldo Cruz.
para discussão e proposta de metodologia f. Dissertação (Mestrado Profissional em A saúde no Brasil em 2030 - prospecção
para apoio à implementação. Documento base. Administração da Faculdade de Gestão estratégica do sistema de saúde brasileiro:
Novembro, 2008. e Negócios) – Universidade Metodista de organização e gestão do sistema
Piracicaba, Piracicaba 2011. de saúde [online]. Rio de Janeiro:
3. BRASIL, Organização Pan-Americana da Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria
Saúde. A atenção à saúde coordenada pela 12. MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção de Assuntos Estratégicos da Presidência
APS: construindo as redes de atenção no SUS. à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan- da República, 2013, v. 3. pp. 143-182.
Navegador SUS. Série técnica para os gestores do Americana da Saúde; 2011. ISBN 978-85-8110-017-3.
SUS sobre redes integradas de atenção à saúde
baseadas na APS, n. 2, 2011. 13. MENDES, Eugênio Vilaça. As mudanças na 20. PEITER, C.C.; CAMINHA, M. E. P.;
atenção à saúde e a gestão da clínica. In: OLIVEIRA, W.F. Perfil dos gerentes da
4. BRASIL, Portaria GM/MS no 4.279, de 30 MENDES, Eugênio Vilaça. Modelos de atenção Atenção Primária: uma revisão
de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan- integrativa. Revista de Saúde Pública
para a organização da Rede de Atenção Americana da Saúde, 2011 (cap. 4, p. 307). do Paraná. Espaço para a Saúde:
à Saúde no âmbito do SUS. Brasília: Ministério Londrina, v. 18, n. 1, p. 165-173,
da Saúde; 2010, p. 8. 14. MONTENEGRO, H. Organização de
sistemas de serviços de saúde em redes. julho 2017.
5. CAMPOS, G. W. S. Efeitos paradoxais da Bogotá, Primeiro Fórum Internacional 21. SILVA, Silvio Fernandes da. Organização
descentralização no Sistema Único de de Redes de Serviços e Organização de redes regionalizadas e integradas
Saúde do Brasil. In: FLEURY, S. Democracia, Territorial, Alcaidia Mayor de Bogotá / de atenção à saúde: desafios do Sistema
descentralização e desenvolvimento: Brasil Organização Pan-Americana da Saúde, Único de Saúde (Brasil). Ciência & Saúde
e Espanha. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio 11 a 13 de junho, 2003. Coletiva, 2011;16(6):2753-62.
Vargas, 2006, p. 417-442
15. OHIRA, R. H. F.; JUNIOR, L. C.; NUNES, E. F. P.
6. CHILD, John. Organização: princípios e prática A. Perfil dos gerentes de Atenção Primária 22. SIMAN, Andréia Guerra et al.
Estratégia do trabalho gerencial para
contemporâneos. São Paulo: Saraiva, 2008. à Saúde de municípios de pequeno alcance da acreditação hospitalar.
porte do norte do Paraná, Brasil. Revista Ciência
7. DANTAS, T. C. C.; MELO, M. L. C. O Trabalho & Saúde Coletiva, 19(2): 393-400, 2014. Reme : Rev. Min. Enferm. [online]. 2015,
do gerente em Unidade Básica de Saúde: v.19, n.4, pp.815-822. ISSN 2316-9389.
Possibilidades de uma prática. Revista 16. OLIVEIRA, Luiz Claudio Vieira de; CORRÊA, 23. ULRICH, D. et al. Employee and customer
Bras. Enferm. Brasília, v. 54, n.3, p. 494-499, Osvaldo Manoel. Normas para Redação de attachment: synergies for competitive
jul./sel. 2001. Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses. advantage. Human Resource Planning,
2.ed. Belo Horizonte: Universidade FUMEC, 2008.
8. DUTRA, J. S.; ZUPPANI, T. S.; NASCIMENTO, F. v. 14, n. 2, p. 89-102, 1991.
Avaliação de desempenho por competências no 17. OLIVEIRA, R. C. et al. A reorganização 24. VIEIRA, Ed Wilson; GAZZINELLI, Andrea.
setor público paulista. ReFAE. 2014; 5(2):24-54. da atenção secundária como estratégia para
a garantia da integralidade. In: Magalhães Grau de integração da Atenção
9. ERDMANN, A. L. et al. A atenção secundária em HM Jr, organizador. Desafios e inovações na Primária à Saúde de município de pequeno
saúde: melhores práticas na rede de serviços. gestão do SUS em Belo Horizonte: a experiência porte na Rede de Atenção à Saúde.
Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. jan.-fev. de 2003 a 2008. Belo Horizonte: Mazza Saúde Soc.[online]. 2017, v. 26, n.2, pp.448-461.
2013. Acesso em: 21 maio 2018, 21(Spec):[08 telas]. Edições; 2010, p. 149-71. ISSN 0104-1290.
100